terça-feira, 6 de setembro de 2011

A bandeira das Ilhas Feroé é uma Cruz Nórdica que segue a tradição iniciada pela Dannebrog. Esta bandeira chama-se Merkið, que significa; "o estandarte" ou "a marca". Assemelha-se com as bandeiras das vizinhas Islândia e Noruega.A bandeira foi concebida em 1919 por Jens Oliver Lisberg e outros, enquanto estudavam em Copenhaga. A primeira vez que a Merkið foi hasteada nas Ilhas Feroé, foi a 22 de Junho desse ano em Fámjin por ocasião de um casamento. Em 25 de Abril de 1940, os Britânicos (a ilha estava ocupada pelo Reino Unido na altura) aprovaram a bandeira para uso das embarcações Feroesas. 25 de Abril, ainda hoje é celebrado como Flaggdagur. Com a acta governativa de 23 de Março de 1948, a bandeira foi por fim reconhecida pelo governo Dinamarquês como a bandeira nacional dos Feroeses. A cópia original da bandeira, está exposta na igreja de Fámjin.
A bandeira não segue as regras da heráldica e da vexilologia.
bandeira da ilha de Man mostra um tríscele com Três Pernas de emblema, no centro de uma bandeira vermelha.As três pernas estão unidas na coxa e dobradas no joelho. A fim de ter os dedos apontando no sentido horário.O tríscele tem as suas raízes Celtias como símbolo do sol que também era utilizada por muitas outras civilizações antigas, incluindo os micênios. A bandeira é semelhante a da Sicília.
A bandeira de Åland representa geográfica e politicamente as ilhas Finlandesas de Åland, junto à costa da Suécia. A bandeira, é uma bandeira da Suécia alterada com uma cruz vermelha que simboliza a Finlândia (actualmente as cores Finlandesas são o azul e o branco, mas nos primórdios do nacionalismo Finlandês, o amarelo e o vermelho do brasão de armas da Finlândia eram opção).A bandeira é oficial para a província Finlandesa autónoma desde 1954. Foi hasteada pela primeira vez na capital Mariehamn a 3 de Abril de 1954.
Antes da autonomia, uma bandeira bicolor horizontal de três bandas azul-amarelo-azul era utilizada.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A bandeira nacional da Albânia é uma bandeira vermelha com uma águia negra de duas cabeças (Bicéfala). Deriva do brasão, de desenho similar, de Gjergj Kastriot Skanderbeg, um líder albanês do século XV que esteve à frente da revolta contra o Império Otomano que resultou num breve período de independência da Albânia, entre 1443 e 1478.Bandeira da AlbâniaA bandeira atual foi oficialmente adoptada a 7 de abril de 1992, mas anteriores estados albaneses, como o Reino da Albânia e o estado comunista do pós-guerra usaram uma bandeira basicamente igual, com o primeiro a incluir o Capacete de Skanderbeg sobre a águia e o segundo uma estrela vermelha orlada a amarelo na mesma posição.
A Bandeira do Mônaco tem dois campos horizontais iguais de vermelho (cima) e branco. É semelhante à bandeira da Indonésia, que é mais longa, e à bandeira da Polónia, que tem as cores invertidas.
A bandeira civil da Polónia está em uso desde o início do século XX. O pavilhão civil e a bandeira de estado (de uso limitado) contém também o brasão de armas no centro da metade branca da bandeira
A 8 de Novembro de 1831, durante a Revolta de Novembro, o Sejm (Câmara Inferior do parlamento polonês) decidiu que as cores nacionais da Polônia passariam a ser as do brasão da Comunidade Polaco-Lituana, ou seja, branco e vermelho.
A 1 de Agosto de 1919, o Sejm(Câmara Inferior do parlamento polonês). da Polônia independente criou a bandeira da Polônia na sua forma atual.
Desde 2004, no dia 2 de Maio é celebrado na polônia o Dia da Bandeira, embora não seja um dia feriado.
A bandeira da Islândia é composta por um fundo de cor azul escuro com uma cruz escandinava vermelha com bordas brancas. Possui as dimensões de 18:25. O emblema do país desde sua independência em 17 de junho de 1944.
As cores representariam os três elementos mais marcantes da paisagem natural islandesa: o mar representado pelo azul, a neve pelo branco, e o fogo (vulcões) pelo vermelho
Bandeira da IslândiaA bandeira da Islândia segue o desenho das bandeiras dinamarquesa, sueca e norueguesa, nas quais também aparece a cruz (cruz escandinava). A bandeira islandesa é em especial idêntica à Bandeira da Noruega que contém as mesmas cores porém invertidas.
Einar Benediktsson desenhou uma bandeira de cor azul que aparecia uma cruz branca, denominada “Hvítbláinn” ("azul branco") que foi empregada pela primeira vez em 1897. Em 1912 o governo dinamarquês proibiu o uso da primeira versão da bandeira islandesa durante a celebração dos Jogos Olímpicos em Estocolmo.
A versão atual da bandeira se remonta a 1915, quando as autoridades dinamarquesas obrigaram que se incorporasse uma cruz de cor vermelha no desenho original de Einar Benediktsson para que pudesse ser hasteada, mas se impediu seu uso fora das águas jurisdicionais islandesas. Em 1 de dezembro de 1918 o governo dinamarquês permitiu o uso no mar da bandeira islandesa.
Bandeira da FinlândiaA bandeira da Finlândia é também chamada de Siniristilippu. Ela tem duas faixas azuis que atravessam um plano de fundo branco. O azul representa os lagos da Finlândia, o mar Báltico e o céu, o branco representa a neve e as noites claras do verão finlandês. Foi declarada por uma lei promulgada em 29 de Maio de 1918, quase seis meses depois de sua independência. Um nova lei que regula entrou em vigor em 1978. Há dois modelos, a bandeira nacional (civíl) e a bandeira do estado, as duas seguem o mesmo modelo, a única diferença é que na bandeira inclui-se o simbolo naval da Finlândia no meio das hastes da cruz.
O conceito de uma bandeira finlandesa é uma faixa azul atravessada. Pouco depois da Finlândia ganhar independência da Rússia em 1917, foi dada uma competição para a criação da bandeira.
A bandeira nacional da Dinamarca é mais comummente conhecida como Dannebrog. O nome significa "Pano honorável". O Dannebrog é vermelho com uma cruz que se estende até as bordas da bandeira; a parte vertical da cruz é deslocada para a borda do arriamento ou tralha e a parte inferior para o batente, sendo que os lados direito e esquerdo, respectivamente para as bordas superior e inferior do pano. O design da cruz da bandeira dinamarquesa foi subsequentemente adotado por outros países nórdicos: Suécia, Noruega, Finlândia e Islândia.
A bandeira nacional dinamarquesa é considerada a mais antiga bandeira nacional em uso contínuo.De acordo com a antiga tradição, a bandeira não foi feita por humanos mas caiu dos céus durante a Batalha de Reval (a cidade moderna de Tallinn na Estônia), em 1219. A bandeira da Letônia, embora não represente uma cruz, também traça as origens das cores para a batalha de Reval.
Os historiadores tem uma explicação menos pitoresca para a origem da bandeira: ela provavelmente é derivada das antigas bandeiras das cruzadas da época. O antigo brasão de Lübeck era vermelho com uma cruz branca, e o rei dinamarquês Eric da Pomerânia, conhecido por uma bandeira com uma cruz branca, também era rei de Lübeck.
A cruz no Dannebrog é semelhante a cruz de São Filipe o Apóstolo.
A bandeira civil e emblema tem proporções de 28:37. A bandeira de estado e emblema é um retângulo de 28:31 com rabos de andorinha dando a ele um proporção geral de 10:19. A bandeira de guerra e emblemas são os mesmo exceto que o emblema de guerra usa um tom de vermelho mais escuro. A largura da cruz é de um sétimo do arriamento; o arriamento é portanto dividido em 12:4:12 enquanto que o hasteamento é dividido em 12:4:21 (12:4:15 para a parte retangular da bandeira de estado).
A Bandeira Nacional da Suécia é composta por duas cores: azul e amarela.
O dezenho da Cruz Nórdica, tendo sido primeiramente utilizado na bandeira da Dinamarca, é padrão para todos os outros países nórdicos; as cores, azul e amarelo, são do brasão de armas da Suécia.
É contado que as cores da equipe argentina de futebol Boca Juniors são azul e amarelo porque, após um impasse, decidiu-se que as cores do time seriam as cores da bandeira do primeiro navio que chegasse ao Porto de Buenos Aires.
A Bandeira Nacional da Noruega é formada por um fundo vermelho, cortado por uma cruz escandinava (figura que também está presente nas bandeiras de outros países dessa região) branca e azul.
Essas cores foram escolhidas para representar a democracia. Apesar disso, a mesma fonte afirma que as cores vermelho e branco fazem uma referência à bandeira dinarmaquesa, assim como, provavelmente, o azul é uma referência à bandeira sueca e é o contrário da bandeira islandesa, que tem fundo azul e cruz vermelha.
Bandeira da ÁustriaA bandeira nacional da Áustria é formada por três partes horizontais de igual proporção, sendo as exteriores de cor vermelha e a central de cor branca. À bandeira estatal é acrescentado o escudo nacional no centro.
Esta bandeira foi oficialmente adoptada a 1 de Maio de 1945
Bandeira da SuíçaA bandeira da Suíça consiste de um quadrado vermelho com uma cruz grega branca grossa e equilátera no centro da bandeira. O comprimento de cada braço é 1/6 maior do que a sua largura. A bandeira baseia-se na do cantão de Schwyz, cujas cores e forma derivam do Sacro Império Romano.
Foi desenhada pelo General Guillaume-Henri Dufour (o General Dufour), e adoptada pela Constituição Suíça em 1848.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A bandeira do Luxemburgo consiste de três barras horizontais iguais de vermelho, branco e azul claro. É semelhante à bandeira dos Países Baixos, que usa um tom mais escuro de azul e é mais curta.O desenho foi baseado na bandeira de França.
A bandeira nacional da Bélgica é composta por três listas verticais nas cores preta (à tralha), amarela e vermelha. A sua posição vertical das listas baseou-se na da bandeira de França, ao passo que as cores foram retiradas das cores do ducado do Brabante. As suas proporções fora do comum (13:15) têm origem desconhecidas.Bandeira da BélgicaA bandeira foi adoptada a 23 de Janeiro de 1831, pouco tempo depois de os belgas terem alcançado a independência da Holanda em 1830. A bandeira desempenhou um papel importante durante a revolta, quando as suas cores serviam de lembrança de uma bandeira mais antiga com listas horizontais usada durante uma revolta anterior, em 1789, nos então Países Baixos austríacos.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A bandeira nacional dos Países Baixos, com suas três faixas horizontais iguais coloriu o vermelho (alto), branco e o azul é a tricolor mais antiga ainda em uso. No entanto, não foi a primeira bandeira do país. Quando, no fim do século XV, a maioria das províncias dos Países Baixo foi unida sob um senhor, uma bandeira comum veio no uso para expedições comuns. Esta era a bandeira do senhor de Borgonha, que consistiu em um campo branco carregado com os dois pacotes de filiais vermelhas do laurel na forma de um X, com as flamas que emitem da interseção: a cruz de Borgonha. Sob a casa mais atrasada de Áustria, esta bandeira remanesceu no uso.
A História dos Países Baixos teve início no período pré-histórico, tendo o território neerlandês sido habitado desde o Paleolítico. O período histórico tem início com o Império Romano, quando partes ao sul do rio Reno foram incluídas na província Gália Belga, e posteriormente na província Germânia Inferior. Nesta época o país era habitado por várias tribos germânicas, e o sul por celtas, que mesclaram-se aos recém chegados durante a peregrinação dos povos que sucedeu a queda do Império Romano.
No período medieval, a região dos Países Baixos (incluindo a Bélgica) consistiam em vários condados, ducados e dioceses pertencentes ao Ducado da Borgonha e ao Sacro Império Romano. No século XVI, foram unificados em um só estado regido pela Casa de Habsburgo. A Contra-Reforma que sucedeu o êxito do calvinismo nos Países Baixos, e os intentos de centralizar o governo e de reprimir a diversidade religiosa, resultaram em uma revolta contra Filipe II de Espanha. A independência foi declarada, em 26 de julho de 1581, e finalmente reconhecida depois da Guerra dos Oitenta Anos (1568-1648). Os anos da guerra também marcaram o início do Século de Ouro dos Países Baixos, um período de grande prosperidade comercial e cultural, que abrigou aproximadamente o século XVII.
Em torno de 1600, os Países Baixos eram considerados um país, mas foi somente em 1648 com o Tratado de Münster que os neerlandeses e espanhóis firmaram formalmente a paz.
Depois da ocupação francesa no início do século XIX, os Países Baixos passaram a ser uma monarquia, governada pela Casa de Orange. Entretanto, após um período conservador, fortes sentimentos liberais não puderam ser mais ignorados, e o país passou a ser uma democracia parlamentar com uma monarquia constitucional em 1848. Permaneceu assim desde então, com uma breve interrupção durante a ocupação pela Alemanha Nazista.
A bandeira nacional da Itália é chamada "tricolor" italiana, nas cores verde, branco e vermelho em faixas verticais de igual dimensão.
Bandeira da ItáliaInterpretações sobre a escolha dessas cores são várias. O verde pode simbolizar as planícies e colinas italianas; o branco simboliza a neve dos Alpes e o vermelho seria o sangue demarrado nas Guerras de Independência e Unificação da Itália. Do ponto de vista religioso, as três cores representam as Virtudes teológicas. O verde simboliza Esperança, o branco è a e o vermelho, Caridade.
A tricolor italiana foi decretada pela primeira vez em 7 de janeiro de 1797 em Reggio Emilia como bandeira da República Cispadana, proposta por Giuseppe Compagnoni.
Em 27 de dezembro de 1796, reuniu-se em Reggio Emilia, o Conselho Cispadano, para decretar o nascimento da República Cispadana.
Na reunião de 7 de janeiro de 1797 o sacerdote Giuseppe Compagnoni propôs "que o símbolo da República Cispadana seja alçado em todos os lugares nos quais é necessário o símbolo da soberania". Propôs também,que o estandarte da bandeira cispadana, formado das cores verde, branca e vermelha, fossem «universais». A proposta foi aprovada em 21 de janeiro.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A bandeira da Alemanha é uma tricolor consistindo em três bandas horizontais iguais mostrando as cores nacionais da Alemanha: preto, vermelho e dourado.
A tricolor preta apareceu primeiramente no começo do século 19 e alcançou proeminência durante a revolução de 1848. O breve Parlamento de Frankfurt de 1848–50 propôs a tricolor como uma bandeira para um estado germânico unido e democrático. Com a formação da República de Weimar após a Primeira Guerra Mundial, a tricolor foi adotada como a bandeira nacional da Alemanha. Seguindo a Segunda Guerra Mundial, a tricolor foi designada como a bandeira de ambos Alemanha Oriental e Ocidental. As duas bandeiras foram idênticas até 1959, quando símbolos socialistas foram adicionados à bandeira da Alemanha Oriental. Desde a reunificação em 3 de outubro de 1990, a tricolor preto-vermelho-dourada permaneceu como a bandeira da Alemanha.
A bandeira da Alemanha não teve sempre as cores preta, vermelha e dourada. Após a Guerra Austro-Prussiana em 1866, a Confederação da Alemanha do Norte dominada pela Prússia adotou uma tricolor preta-branca-vermelha como sua bandeira. Esta bandeira mais tarde se tornou a bandeira do Império Alemão, formada seguindo a unificação da Alemanha em 1871, e foi usada até 1918. Preto, branco e vermelho foram reintroduzidos como cores nacionais com o estabelecimento da Alemanha Nazista em 1933.
Bandeira da AlemanhaOs esquemas de cores preta-vermelha-dourada e preta-branca-vermelha tiveram um papel importante na história da Alemanha e possuiu vários significados. As cores da bandeira moderna estão associadas com a democracia republicana formada após a Segunda Guerra Mundial, e representa a unidade e liberdade alemã: não somente a liberdade da Alemanha, mas também a liberdade pessoal do povo alemão.
A teoria mais provável para a bandeira alemã é que ela foi inspirada nos uniformes dos Freikorps, tropas voluntárias do major Lützower, que lutaram para libertar a Alemanha do domínio do estadista francês Napoleão Bonaparte. As jaquetas dos soldados eram pretas, com botões cor de ouro e as barras eram enfeitadas com tecido vermelho.
Outra hipótese é que ela é uma reprodução da bandeira do Sacro Império Romano-Germânico, que era composta de um fundo amarelo com uma águia preta e com garras e bico vermelhos. De qualquer forma, a bandeira foi oficialmente adotada como símbolo nacional em 10 de Março de 1848, pela Confederação Germânica.
Após a formação da Confederação da Alemanha do Norte, foi criada uma nova bandeira mesclando as cores tradicionais da Prússia (preto e branco), e a dos pequenos estados da Liga Hanseática (branco e vermelho). Esta bandeira foi posteriormente adotada pelo Império Alemão.
A luta entre monarquistas e republicanos por qual bandeira se deveria usar durou vários anos, até que em 1926 se permitiu o uso da bandeira imperial em delegações estrangeiras. Em 1933, após assumir o controle do país, o Partido Nazista, junto com seu Führer Adolf Hitler, suprimiu a bandeira republicana e instaurou a bandeira imperial, que foi substituída em 15 de Setembro de 1935 pela Bandeira Nazista, que incluía uma suástica preta, em um disco branco sobre um fundo vermelho.
Em 1945 o regime nazista foi derjov fj jf jowehr u rjazista foi desmantelada, e o uso de símbolos nacionais foi vetado, principalmente símbolos nazistas.
As embarcações alemãs precisavam de algum símbolo para serem identificadas em alto-mar, então criaram uma bandeira baseada no Código internacional de navegação marítima. A bandeira representa a letra C (de Charlie), e foi usada com um triângulo do lado direito.
Esta bandeira foi utilizada até 1949, quando os estados da República Federal Alemã e República Democrática Alemã retornaram a bandeira Schwartz-Rot-Gold. Em 1959, a Alemanha oriental desenhou sua própria bandeira, para se diferenciar de sua contra-parte ocidental, que foi utilizada até 1990, quando ambos estados se reunificaram sobre a mesma bandeira.
A bandeira do País de Gales é o dragão vermelho. Ela consiste em um dragão caminhando em um campo verde e branco. Existem diferentes interpretações para esse emblema. A bandeira foi oficializada em 1959, mas o dragão é associado ao País de Gales há séculos.
Bandeira do País de GalesMuitas vezes a bandeira é considerada a mais velha bandeira nacional ainda em uso, embora a origem do dragão como símbolo seja hoje perdida entre história e mito. A teoria mais aceita é a de que os romanos tenham trazido o emblema durante sua ocupação da Grã-Bretanha. As listras verde e branco da bandeira foram acrescentadas pela Casa de Tudor, dinastia galesa que esteve no trono de 1485 a 1603. Verde e branco também são as cores do alho-porro, outro emblema de Gales.
Gales é a única nação britânica cuja bandeira oficial não é formada por uma cruz. Há, entretanto, bandeira galesa de uso secundário que utiliza-se de uma, conhecida como Bandeira de São David, com uma cruz amarela sobre um fundo preto. Desde 2002 ele está incluída no distintivo do clube de futebol da capital, o Cardiff City.
A bandeira de Gales é a única não-representada na bandeira do Reino Unido, muito por conta de a região ser historicamente considerada parte do Reino da Inglaterra com os Atos das Leis em Gales 1535-1542. Há movimentos que lutam por esse reconhecimento, tendo inclusive realizado propostas.
A Bandeira da Irlanda (em irlandês: An Bhratach Náisiúnta), também conhecida como a tricolor, é uma bandeira tricolor vertical, com as cores verde, branco e laranja. A proporção da bandeira é 1:2 (comprimento duas vezes a largura). O verde representa uma tradição gaélica, enquanto o laranja representa os adeptos de Guilherme de Orange. O branco no centro significa uma trégua duradoura entre o "Laranja" e o "Verde".
Bandeira da IrlandaPrimeiramente introduzida por Thomas Francis Meagher em 1848, foi na Revolta da Páscoa de 1916, quando foi levantada no General Post Office, juntamente com uma bandeira verde com as palavras República da Irlanda, em Dublin, que o tricolor chegou a ser considerado como a bandeira nacional.
A bandeira foi adotada em 1919 pela República da Irlanda durante a guerra da independência, e posteriormente pelo Estado Livre Irlandês (1922-1937), mais tarde ser adotada ao abrigo do estatuto constitucional da Constituição de 1937 na Irlanda. O tricolor é considerado por muitos nacionalistas como a bandeira nacional de toda a ilha da Irlanda.
A bandeira da Costa do Marfim tem as mesmas cores que a bandeira irlandesa, mas em ordem invertida.
Actualmente, a Irlanda do Norte não tem bandeira oficial.
É utilizada em substituição a Bandeira do Reino Unido desde 1972. Até então, o governo norte-irlandês utilizava oficialmente o Estandarte do Ulster para representar a Irlanda do Norte. Esta bandeira ainda é utilizada para representar a nação em eventos esportivos.
A bandeira da Escócia representa a cruz de Santo André, patrono da nação. É uma das três cruzes que compõem a bandeira do Reino Unido.
 A bandeira de Santo André é uma das bandeiras que constituem a bandeira do Reino Unido, representando a Escócia, juntamente com a bandeira de São Jorge, representando a Inglaterra e a bandeira de São Patrício, representando a Irlanda.
A bandeira da Inglaterra é um dos símbolos oficiais da Inglaterra, uma das nações constituintes do Reino Unido. Seu desenho consiste numa Cruz de São Jorge vermelha em um fundo branco. Sua origem não foi estabelecida com precisão, mas aparece com símbolo inglês desde a idade média. Foi a bandeira do exército britânico e insígnia da marinha mercante até 1606. De 1606 até 1801 foi usada pela marinha mercante.
A cruz de São Jorge faz referência ao santo patrono do país, que, segundo a lenda, salvou uma princesa de um dragão e com o seu sangue fez um sinal da cruz em seu escudo branco.
Bandeira da InglaterraNão há consenso, porém, a respeito da maneira como teria se tornado patrono da Inglaterra. Seu nome era conhecido pelos ingleses e irlandeses muito antes da conquista normanda, o que leva a crer que os soldados que retornavam das cruzadas influíram bastante na disseminação de sua popularidade. Acredita-se que o santo tenha sido escolhido o padroeiro do reino quando o rei Eduardo III fundou a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge, em 1348. Em 1415, a data de sua comemoração tornou-se um dos feriados mais importantes do país.
A "Bandeira de São Jorge" é uma das bandeiras que constituem a bandeira do Reino Unido, representando a Inglaterra, juntamente com a "Bandeira de Santo André, representando a Escócia e a "Bandeira de São Patrício", representando a Irlanda.
Bandeira de Santa HelenaA bandeira de Santa Helena é um dos símbolos oficiais de santa Helena, um dos Territórios britânicos ultramarinos. Foi adotada a 4 de Outubro de 1984.
Seu desenho consiste em um retângulo de proporção comprimento-largura de 2:1. É um pavilhão azul Britânico carregado com o escudo de Santa Helena no batente. A bandeira não é usada nas dependências de Santa Helena. A Ilha de Tristão da Cunha adoptou a sua própria bandeira em Outubro de 2002, e a Ilha de Ascensão usa a Bandeira da União.
A Bandeira das Ilhas Cook é azul marinho, e tem no seu lado de cima a esquerda a bandeira do Reino Unido, e um círculo composto por quinze estrelas.A Bandeira da União no canto superior esquerdo representa os laços históricos com o Reino Unido. As quinze estrelas representam as quinze ilhas que compõem o arquipélago. sua disposição circular simboliza que nenhuma é mais importante que a outra. De 1973 até 1979 foi usada uma bandeira de fundo verde com estrelas amarelas e sem a bandeira do Reino Unido.
A bandeira nacional do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte, também conhecida por Union Jack ou Union Flag, é resultado da sobreposição de elementos:
    Bandeira do Reino Unido
  • A cruz de São Jorge, da bandeira de Inglaterra (vermelha, no meio, com fundo branco)
  • A cruz de Santo André, da bandeira da Escócia (branca, em formato de X, com fundo azul)
  • A cruz de São Patrício, que representa a Ilha da Irlanda (vermelha em formato de X, com fundo branco)
O País de Gales, a outra nação britânica, por sua vez, nunca foi representado na bandeira do Reino Unido, tendo sido neste sentido considerado, juntamente com a Cornualha, como uma região da Inglaterra, portanto também representado na bandeira da União pela bandeira inglesa, da cruz de São Jorge. Os galeses, cuja bandeira oficial constitui-se em um dragão vermelho sobre fundo horizontalmente dividido entre as cores branca (metade superior) e verde (inferior), também têm sua própria cruz, a de São Davi (amarela, no meio, sobre fundo preto).
Em 1 de Maio de 1707, ocorreu a união das coroas de Inglaterra e Escócia, dando origem ao Reino Unido da Grã-Bretanha, cuja bandeira uniu a cruz de São Jorge à cruz de Santo André. A União da Irlanda com a Grã-Bretanha, e consequente adição da cruz de São Patrício, só se realizaria em 1801, dando origem ao Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda.
A bandeira ficaria inalterada mesmo com a independência da maior parte da Irlanda, que tornou-se em 1922 um país reconhecidamente independente com o nome oficial de República da Irlanda, fazendo o Reino Unido alterar seu nome oficial para o atual.

domingo, 21 de agosto de 2011

A Bandeira Nacional da França (também conhecida como a tricolor ou bleu, blanc, rouge), tricolor em três faixas verticais (azul, branca e vermelha), simboliza a Revolução Francesa (1789), sendo que o azul representa o poder legislativo, branco o poder executivo e o vermelho o povo, os três "dividindo" igualmente o poder. Lembrando do lema francês, as cores representam também Liberdade (Liberté), Igualdade, (Égalité) e Fraternidade (Fraternité), na ordem da bandeira, "método" também usado na moeda francesa. Com vínculo à revolução e ao império, ela foi muito rejeitada inicialmente, sendo substituída por uma bandeira branca entre 1814 e 1830. A Revolução de 1830, conhecida também como Revolução de Julho, restabeleceu a antiga bandeira tricolor, que se consagrou definitivamente.
A bandeira da Espanha, um dos símbolos oficiais da Espanha, juntamente com o brasão da Espanha, foi adoptada a 5 de Outubro de 1981 mediante a aprovação da Lei que estabeleceu a última versão do Escudo Nacional. Anteriormente, e a partir de 29 de Dezembro de 1978, com a entrada da Constituição, confirmou-se no próprio texto constitucional a utilização de um modelo oficial formado por três faixas horizontais, vermelha, amarela e vermelha, sendo a amarela de proporção duas vezes superior às vermelhas. Até a reforma de 1981 manteve-se o escudo da ditadura (com pequenas modificações introduzidas em 1977), incorporado atualmente na faixa amarela na parte esquerda.
 
A Bandeira de Portugal é um dos símbolos nacionais. O modelo da actual bandeira foi aprovado por decreto no. 141 da Assembleia Nacional Constituinte de 19 de Junho de 1911, após ser selecionado, entre várias propostas, por uma comissão cujos membros incluíam Columbano Bordalo Pinheiro, João Chagas e Abel Botelho, sendo as suas dimensões e descrição mais pormenorizada, definidas pelo decreto de 30 de Junho de 1911. No entanto, já desde a proclamação da República Portuguesa, a 5 de Outubro de 1910 que eram usadas bandeiras provisórias semelhantes ao modelo que viria a ser aprovado oficial 
                                                                                                                                                                  O significado da Bandeira
A bandeira tem um significado republicano e nacionalista. A comissão encarregada da sua criação explica a inclusão do verde por ser a cor da esperança e por estar ligada à revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891. Segundo a mesma comissão, o vermelho é a cor combativa, quente, viril, por excelência. É a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre (...). Lembra o sangue e incita à vitória. Durante o Estado Novo, foi difundida a ideia de que o verde representava as florestas de Portugal e de que o vermelho representava o sangue dos que tinham morrido pela independência da Nação. As cores da bandeira podem, contudo, ser interpretadas de maneiras diferentes, ao gosto de cada um.
No seu centro, acha-se o escudo de armas portuguesas (que se manteve tal como era na monarquia), sobreposto a uma esfera armilar, que veio substituir a coroa da velha bandeira monárquica e que representa o Império Colonial Português e as descobertas feitas por Portugal.
Os cinco pontos brancos representados nos cinco escudetes no centro da bandeira fazem referência a uma lenda relacionada com o primeiro rei de Portugal. A história diz que antes da Batalha de Ourique (26 de Julho de 1139), D. Afonso Henriques rezava pela protecção dos portugueses quando teve uma visão de Jesus na cruz. D. Afonso Henriques ganhou a batalha e, em sinal de gratidão, incorporou o estigma na bandeira de seu pai, que seria uma cruz azul em campo branco. Segundo a lenda, o número das quinas (5) representariam os cinco reis mouros derrotados e os besantes (25+5, sendo os besantes centrais contados duas vezes), os 30 dinheiros que Judas teria recebido pela traição a Jesus Cristo. Esta explicação tem a sua origem na Lenda de Ourique, dada a conhecer pela primeira vez num documento forjado no séc. XVI por Bernardo de Brito. Apesar desta simbologia ser amplamente refutada, foi divulgada por vários escritores e poetas, incluindo Luis de Camões. Outra explicação aponta ainda para o uso do brazão em escudos; a cruz azul, tiras de couro pintado, seria segurada por pregos brancos. Esta decoração dos escudos sofreria danos com as batalhas e com o tempo, deixando apenas o azul envolto com os pregos, dando a imagem dos actuais escudetes azuis com as (actualmente) 5 quinas em cada um.

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Tradicionalmente, os sete castelos representam as vitórias dos portugueses sobre os seus inimigos e simbolizam também o Reino do Algarve. No entanto, a verdade é que os castelos foram introduzidos nas armas de Portugal pela subida ao trono de Afonso III de Portugal. Este rei português não podia usar as armas do irmão, D. Sancho II, sem diferença por não ser filho primogénito de D. Afonso II. Adoptou assim as armas de sua mãe que era castelhana, sendo que a bandeira de Castela, à data, era composta por um fundo vermelho e três filas e três colunas de castelos dourados. Há quem considere que, com a subida ao trono de D. Afonso III, e já na qualidade de rei, este deveria ter abandonado as suas armas pessoais e usado as do pai e do irmão.
Nomes da Bandeira de Portugal

A Bandeira de Portugal é, oficialmente, designada Bandeira Nacional.
A bandeira é, também, muitas vezes designada como a Bandeira das Quinas. Esta designação refere-se aos cinco escudetes das Armas de Portugal (as cinco quinas) e tem vindo a ser aplicada a todos os modelos da Bandeira de Portugal, pelo menos desde o século xv .
O modelo da Bandeira de Portugal, em vigor desde 1911, também é, ocasionalmente, referido como Bandeira Verde-Rubra.
 

Bandeiras militares                                                                                                                                                                                                                                            Decreto nº 150, de 30 de Junho de 1911, que definiu as características da Bandeira Nacional, definiu também as características das bandeiras das unidades militares (também conhecidas como bandeiras regimentais e, actualmente, designadas estandartes nacionais), do Jaque Nacional e da Flâmula  Nacional                                                                
O Estandarte Nacional é a versão para desfile da Bandeira de Portugal. Existe um exemplar por cada por cada uma das unidades militares ou militarizadas que a ele têm direito, sendo transportado em paradas ou em outras cerimónias. O modelo padrão foi estabelecido em 1911 e consiste numa bandeira talhada em seda, com as dimensões de 1,20 m x 1,30 m. As Armas Nacionais são rodeadas por duas vergônteadas douradas, cruzadas em baixo, e presas por um lanço branco com a inscrição "Esta é a Ditosa Pátria Minha Amada".
Apesar do um modelo padrão definido, os diferentes ramos das Forças Armadas e outros corpos militarizados ou civis, usam estandartes nacionais de diversos modelos diferentes, quer em termos de dimensões, quer em termos de ordenação. Por exemplo, os actuais estandartes nacionais do Exército medem apenas 0,90 m x 0,90 m. Já os estandartes nacionais da Marinha, seguem o modelo padrão em termos de dimensões, mas no seu ordenamento é acrescentada uma cruz de Cristo, bordada no cantão superior junto à tralha.
O Jaque Nacional é hasteado na proa dos navios de guerra da Marinha Portuguesa e significa que o navio está em estado de armamento. É quadrado, com o campo encarnado rodeado de uma orla verde, tendo ao centro as Armas de Portugal.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   
A Flâmula de Portugal é a bandeira hasteada no mastro principal das embarcações, sob comando de oficiais, ao serviço da Marinha ou de outras instituições do Estado Português. A flâmula é uma bandeira longa e triangular, verde e vermelha.